quinta-feira, 2 de junho de 2011

CIÊNCIAS | SAÚDE

SIDA
                A SIDA, acrónimo para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é uma doença do sistema imunológico humano causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Reduz, progressivamente, a eficácia do sistema imunológico e deixa o organismo das pessoas susceptíveis a infecções e/ou tumores. O HIV pode ser transmitido por via sexual quando existem comportamentos de risco nas relações sexuais (homossexuais ou heterossexuais) sem protecção e com troca de fluidos genitais com pessoas que tenham tido comportamentos de risco; via sanguínea que pode acontecer, sobretudo, através da troca de seringas ou material injectável, objectos cortantes, entre outros; ou, por fim, por via peri-natal em que uma mulher portadora do vírus poderá transmitir o vírus, ao seu bebé, durante a gestação ou parto e também durante a amamentação.
Todas as formas de transmissão anteriormente referidas podem ser contornáveis, caso sejam evitados os comportamentos de risco, por exemplo, por via sexual, faz-se com o uso do preservativo; por via sanguínea, a prevenção passa por não partilhar agulhas, seringas, escovas de dentes, agulhas de tatuagem e qualquer outro objecto cortante. Por via peri-natal, a prevenção consiste em: perante um projecto de gravidez, qualquer mulher que tenha tido comportamentos de risco deve despistar a possibilidade de ser portadora de HIV. Se for portadora do vírus e desejar engravidar, ou se já estiver grávida, deve consultar o médico para avaliar os riscos.                     
                O vírus HIV é bastante poderoso. Ao entrar no organismo começa, de imediato, a replicar-se, atacando o sistema imunológico, destruindo as células defensoras e deixando a pessoa infectada (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas infecções oportunistas que são provocadas por microrganismos que afectam, particularmente, as pessoas cujo sistema imunológico está fragilizado.                                                                                                                                                                     Entre essas doenças, encontram-se a tuberculose, a pneumonia por Pneumocystis carinill, a candidíase (que pode causar infecções na garganta e na vagina), o citomegalovirus - um vírus que afecta os olhos e os intestinos - a taxoplasmose, que pode causar lesões graves no cérebro, a criptosporidiose (uma doença intestinal), o sarcoma de Kaposi, uma forma de cancro que provoca o aparecimento de pequenos tumores na pele em várias zonas do corpo e pode, também, afectar o sistema gastrointestinal e os pulmões.
                A SIDA provoca ainda perturbações como perda de peso, tumores no cérebro e outros problemas de saúde que, (com ou) sem tratamento, podem levar à morte. Esta síndrome manifesta-se e evolui de modo diferente de pessoa para pessoa.
                Embora os tratamentos para a SIDA possam retardar o desenvolvimento da doença, não há actualmente nenhuma vacina definitiva ou cura. Estes tratamentos limitam-se a reduzir, em parte, a mortalidade e a morbidade que provém da infecção do vírus HIV. No entanto, os medicamentos são caros e o seu acesso não está disponível em todos os países. Devido a estes obstáculos, a prevenção é a chave para controlar esta pandemia. E, para isso, várias organizações fazem apelo às relações sexuais seguras e promovem o programa de troca de seringas na tentativa de retardar, ao máximo, a propagação do vírus. É, aliás, o que com esta campanha queremos fazer: alertar para os perigos do sexo desprotegido e as consequências que isso pode ter nas nossas vidas!

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